sábado, 29 de dezembro de 2012



American Psycho
                 
 Psicopata Americano
 Ano: 2000
 Com quem? Christian Bale
 Diretor: Mary Harron

Sinopse: Patrick Bateman (Christian Bale) jovem, branco, bonito e sem nada que o diferencie de seus colegas de Wall Street. Protegido pela conformidade, privilégio e riqueza, Bateman também um serial killer, que vaga livremente e sem receios em busca de uma nova vítima. Seus impulsos assassinos são abastecidos por um zeloso materialismo e uma inveja torturante quando ele encontra alguém que possui mais do que ele. Após um colega dar-lhe um cartão de visitas melhor que o seu em tinta e papel, a sede de sangue de Bateman surge e ele aumenta ainda mais suas atividades homicidas, tornando-se um perigoso e violento psicopata.

O que eu gostei: Christian Bale prova, ano a ano, que é um dos grandes atores do século 21. Em 2000, encarnou muitíssimo bem o papel do psicopata Patrick Bateman, neste filme de gosto duvidoso. Bale dá vida à um jovem empresário que durante à noite procura saciar sua crescente sede de sangue. Ele mata suas vítimas sem motivo aparente, a não ser, claro, a perturbação de seu distúrbio. "Psicopata Americano" é uma boa diversão, apenas. O filme não se desenvolve e o detetive (Willem Dafoe) nem sequer aparece no fim da história. Das duas uma: ou o propósito do filme é de fato realçar o espírito egocêntrico de Bateman na maior quantidade possível das cenas (ele está em praticamente todas); ou a equipe do filme estava tão perdida que esqueceu desse detalhe. Interessante, mas esquecível.

O que eu não gostei: A atuação do Bale é magnífica, me surpreendi muito. O enredo do filme também, mas só até certo ponto. As coisas começam a ficar confusas e o desfecho deixa a desejar. Ficou confuso, um tanto vago a real mensagem que quis passar

Um trecho do filme: "Não há mais barreiras para atravessar. Tudo o que eu tenho em comum com o incontrolável e o insano, o vicioso e o mal, toda a confusão que eu causei e minha total indiferença para com isso eu já superei. Minha dor é constante e acentuada, e eu não espero por um mundo melhor para todos. Na verdade, eu quero a minha dor seja infligida a outros. Eu não quero que ninguém escape. Mas, mesmo depois de admitir isso, não há catarse; meu castigo continua a iludir-me, e eu não ganho um conhecimento mais profundo de mim mesmo. Nada novo pode ser extraído de minha narração. Esta confissão não significou nada."